Todos nós sabemos como é raro ver um goleiro marcar gol, salvo raras exceções como Rogério Ceni, Chilavert (ex-Jogador) e como o presidiário Bruno fazia algumas vezes. Também sabemos que marcar um gol deve ser um momento indescritível. Mas para o goleiro, qual o lance que pode ser "comemorado como um Gol"? Uma defesa em uma cobrança de pênalti? É dificíl definir ou até mesmo descrever o que um goleiro sente na hora em que pratica este ato. Deve ser algo esplêndido, uma glória, o ápice, uma consagração. O estádio vibrando com um gol evitado, os demais jogadores indo em direção ao "herói" para vibrarem juntos, é realmente algo fantástico!
Nesta época de decições em campeonatos estaduais, ou até mesmo partidas válidas por campeonatos estrangeiros, nota-se o bom desempenho dos goleiros quando estão cara a cara com o finalizador. Exemplo disso são os dois goleiros: Felipe, do Flamengo, e André Sangalli, do Caxias. Dois goleiros que foram espetaculares. O primeiro, na semifinal da Taça Guanabara (RJ), pegou dois pênaltis e levou sua equipe à final. Já o segundo arqueiro, pegou quatro pênaltis, é isso mesmo: quatro pênaltis dos cinco batidos, e também levou sua equipe a final, porém, da Taça Piratini (RS). É desta maneira e com este argumento de que pegar pênalti é o "gol" do goleiro, que quero lançar a campanha: PEGOU 3, TEM QUE PEDIR MÚSICA! É isso mesmo, pegou 3 pênaltis o goleirão tem que pedir música. Nada mais justo do que homenagear o atleta quando ele vai bem, até porque, quando ele falha em um lance, vira vilão.
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"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe."
Jardel
